Quis são as Formas de Fazer o Diagnóstico do Alzheimer?

Quis são as Formas de Fazer o Diagnóstico do Alzheimer?

Neste trecho do podcast, o Dr. Paulo Camiz explica como funciona o processo de diagnóstico do Alzheimer: da identificação de demências reversíveis, como carência de vitamina B12, alterações na tireoide e hidrocefalia, até exames mais avançados, como análise de proteína beta-amiloide no sangue, líquor e PET scan. Entenda os passos, limitações e avanços no diagnóstico da doença.

Conheça o trabalho do Dr. Paulo Camiz:

  • Site: https://www.ogeriatra.com.br/
  • Instagram: https://www.instagram.com/clinicacamiz/
  • Agende sua consulta: (11) 98816-5712

O diagnóstico do Alzheimer é um dos temas mais importantes quando falamos sobre saúde na terceira idade. Muitas famílias se perguntam: como saber se um familiar tem Alzheimer? Existem exames que confirmam a doença? O diagnóstico é sempre definitivo?

Neste post, com base nas explicações do geriatra e clínico geral Dr. Paulo Camiz, vamos esclarecer as etapas desse processo e mostrar como a medicina evoluiu para ajudar no reconhecimento da doença de forma cada vez mais precisa.

O Diagnóstico Começa pela Identificação de Demência

O primeiro passo ao suspeitar de Alzheimer é confirmar se a pessoa apresenta um quadro de demência. Segundo o Dr. Paulo, isso significa verificar se há perda progressiva de funções cognitivas, como memória, atenção, linguagem e capacidade de realizar atividades do dia a dia.

Porém, nem toda demência é causada pelo Alzheimer. Existem outras formas e causas, algumas inclusive reversíveis, que precisam ser investigadas antes de fechar o diagnóstico.

Investigando Causas Reversíveis

Antes de afirmar que se trata de Alzheimer, o médico precisa descartar condições que podem simular sintomas semelhantes. Entre as mais comuns estão:

  • Deficiência de vitamina B12: Pode causar sintomas de confusão e perda de memória. A reposição adequada pode trazer melhora significativa.
  • Alterações na tireoide: Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem afetar o funcionamento cerebral, deixando a pessoa mais sonolenta, distraída ou hiperagitada.
  • Alterações estruturais no cérebro: Casos como tumores, hematomas subdurais (como o que acometeu recentemente o presidente Lula) e hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro) também podem gerar sintomas confundidos com Alzheimer, mas que podem ser tratados.

Esses diagnósticos são feitos por meio de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, e podem representar a diferença entre um quadro irreversível e um problema tratável.

Exames para Confirmar o Alzheimer

Quando as causas reversíveis são descartadas e a suspeita de Alzheimer se fortalece, há exames que ajudam a indicar a presença da doença, mesmo que o diagnóstico ainda não seja considerado 100% definitivo.

Entre os principais recursos estão:

  • Atrofia do hipocampo em exames de imagem: O hipocampo é uma região do cérebro relacionada à memória e, nos casos de Alzheimer, costuma aparecer atrofiado.
  • Presença da proteína beta-amiloide: Essa proteína se acumula no cérebro de quem tem Alzheimer. Atualmente, é possível detectá-la por meio de:
    • Exame de sangue (tecnologia recente, disponível nos últimos 3 anos)
    • Análise do líquor (líquido da medula espinhal, disponível há cerca de 5–10 anos)
    • PET scan amiloide, que mostra o cérebro em atividade e a presença dessa proteína (tecnologia mais antiga, mas só recentemente disponível no Brasil)

Apesar de serem exames mais específicos, o Dr. Camiz destaca que ainda têm custo elevado (cerca de R$ 4.000) e não são amplamente acessíveis.

Diagnóstico é Caminho, Não Ponto Final

Embora seja possível reunir fortes indícios de que se trata de Alzheimer, o diagnóstico definitivo pode depender da evolução clínica e da resposta aos tratamentos. O mais importante, segundo o Dr. Paulo, é que esses exames ajudam a construir um cenário diagnóstico cada vez mais confiável, permitindo um plano de cuidados mais adequado desde os primeiros sinais.

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