Como é o Diagnóstico do Schwannoma? Neurocirurgião Dr. Marcio Rassi explica!

No nosso podcast de número 07, recebemos o Dr. Marcio Rassi, neurocirurgião e professor de neurocirurgia especializado no tratamento de tumores cerebrais e da base do crânio.

Neste vídeo, o Dr. Márcio Rassi nos explica como é realizado o diagnóstico do schwannoma, quais são os sinais característicos que o paciente nota ao longo dos anos e quando é necessária ou não uma intervenção cirúrgica.

Busca por Diagnóstico

Segundo o Dr. Marcio, quando um paciente começa a perceber problemas auditivos, é comum que ele procure um otorrinolaringologista.

O otorrino, ao suspeitar de um Schwannoma vestibular, encaminha o paciente a um neurocirurgião para uma avaliação mais detalhada. Este encaminhamento é essencial para determinar se o caso requer intervenção cirúrgica ou se pode ser monitorado.

Este sintoma se desenvolve gradualmente, muitas vezes passando despercebido pelos pacientes até que a perda auditiva se torne significativa.

Exames para Confirmar o Diagnóstico

1. Consulta com Otorrinolaringologista: Quando um paciente percebe problemas auditivos, ele geralmente procura um otorrinolaringologista. Este especialista realiza uma avaliação clínica inicial, incluindo testes auditivos para medir o grau de perda auditiva e identificar possíveis causas.
2. Audiometria: Um dos primeiros exames solicitados é a audiometria, que mede a capacidade auditiva do paciente em diferentes frequências. Este teste ajuda a determinar a extensão da perda auditiva e pode indicar a presença de um Schwannoma vestibular.
3. Ressonância Magnética (RM): A RM é o exame mais definitivo para diagnosticar o Schwannoma vestibular. Utilizando imagens detalhadas do cérebro e dos nervos cranianos, a ressonância magnética pode identificar a localização, o tamanho e a extensão do tumor com precisão.
4. Tomografia Computadorizada (TC): Embora a RM seja preferida, a TC também pode ser utilizada para visualizar o tumor. Este exame pode ser particularmente útil para pacientes que não podem realizar a ressonância magnética.
5. Testes de Equilíbrio: Além dos testes auditivos, testes de equilíbrio podem ser realizados para avaliar o impacto do tumor no sistema vestibular do paciente, uma vez que o Schwannoma vestibular também pode afetar o equilíbrio.

Avaliação pelo Neurocirurgião

Após a confirmação do diagnóstico por meio desses exames, o otorrinolaringologista geralmente encaminha o paciente a um neurocirurgião. Este especialista avaliará o caso para determinar a melhor abordagem de tratamento, que pode incluir monitoramento ou intervenção cirúrgica, dependendo do tamanho do tumor e da condição geral do paciente.

O diagnóstico precoce e a avaliação cuidadosa são essenciais para preservar a audição e a qualidade de vida do paciente, permitindo uma abordagem de tratamento mais eficaz e personalizada.

Perda de Audição

Um dos sintomas mais comuns e significativos do Schwannoma vestibular é a perda de audição. Este sintoma geralmente se desenvolve de forma progressiva e lenta. Os pacientes podem não perceber a diminuição da audição imediatamente.

Por exemplo, muitas vezes, eles começam a usar o celular no ouvido oposto ao afetado, sem se dar conta da perda auditiva. Mesmo que o tumor não cresça significativamente, a perda auditiva pode continuar a piorar ao longo dos anos.

Progressão Lenta e Imperceptível

A perda auditiva causada pelo Schwannoma vestibular não acontece de um dia para o outro. É um processo gradual e muitas vezes imperceptível para o paciente. Ao longo dos anos, a audição vai se deteriorando lentamente.

É comum que os pacientes só notem o problema quando a perda já é considerável, frequentemente comentando que “nem perceberam” a perda até começarem a usar o celular no ouvido oposto.

Paciente não nota a perda da audição

A perda auditiva causada pelo Schwannoma vestibular não acontece de um dia para o outro. É um processo gradual e muitas vezes imperceptível para o paciente.

Ao longo dos anos, a audição vai se deteriorando lentamente. É comum que os pacientes só notem o problema quando a perda já é considerável, frequentemente comentando que “nem perceberam” a perda até começarem a usar o celular no ouvido oposto.