Enfermeira fazendo teste de diabetes tipo 1 e 2 em paciente.

Qual a diferença entre o Diabetes tipo 1 e 2! Entenda suas causas, agravantes e como evitar o surgimento da doença!

O diabetes é uma doença crônica em que o corpo não produz insulina ou não consegue empregá-la de forma adequada no organismo. Atualmente, a condição já afeta mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, ou seja, cerca de 7% da população — de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

A condição pode se apresentar de diferentes formas, como o diabetes tipo 1 e 2. Apesar de as duas doenças afetarem a maneira como o corpo controla a quantidade de açúcar no sangue, a atuação delas e os motivos da manifestação são diferentes.

Se você deseja conhecer um pouco mais sobre essa condição, produzimos este artigo com todos os detalhes sobre as principais diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2. Continue a leitura e saiba mais!

O que é diabetes?

O diabetes é síndrome metabólica de origem múltipla, provocada pela produção insuficiente ou pela má absorção da insulina pelo pâncreas. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que controla a quantidade de açúcar no sangue, por meio da quebra de moléculas de glicose, transformando-as em energia para manter as células do nosso organismo.

Desse modo, a falta e/ou insuficiência da insulina produz efeitos que causam o aumento da glicemia no sangue e, consequentemente, o diabetes. As altas taxas dessa substância no corpo humano podem levar a outros distúrbios no coração, nas artérias, nos rins, nos olhos e nos nervos. Em situações mais graves, pode levar à morte.

Ilustração da região onde se localiza o pâncreas.
O diabetes é uma síndrome metabólica, provocada pela deficiência ou incapacidade de produção de insulina pelo pâncreas.

Como dito, o diabetes se apresenta de duas formas: tipo 1 e tipo 2, que apresentam características diferentes. No entanto, independentemente do tipo de diabetes, é essencial que o paciente conheça essas distinções e busque um profissional especializado para realizar o tratamento adequado.

Quais as principais diferenças entre diabetes tipo 1 e 2?

Agora que você já conhece os principais aspectos da condição, explicaremos as diferenças entre diabetes tipo 1 e 2. Confira!

Diabetes tipo 1

Também conhecido como diabetes insulinodependente, o diabetes tipo 1 é influenciado por fatores genéticos e costumam ser diagnosticados durante a infância ou adolescência. Dados da SDB abordam que os casos do tipo 1 representam entre 5% e 10% do total dos casos de diabetes.

No diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis por produzirem a insulina, eliminando sua capacidade de produção. Como efeito, a glicose não consegue alcançar as células e fica na corrente sanguínea, ocasionando a hiperglicemia e outros sintomas, como fraqueza, cansaço, vontade frequente de urinar, fome e sede em excesso, emagrecimento, nervosismo, alterações de humor, náusea e vômito.

Criança segurando medidor de diabetes.
O diabetes tipo 1 costuma ser descoberto ainda na infância ou adolescência.

Ao contrário do diabetes tipo 2, o diabetes tipo 1 não acontece por conta do estilo de vida da pessoa e, consequentemente, não há como se prevenir. Portanto, como não existe cura, é fundamental que ele seja devidamente controlado.

Por isso, os pacientes necessitam de injeções diárias de insulina, com o intuito de manter o controle da glicemia, além de outras medidas preventivas, que incluem a utilização de medicamentos, a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. Todas essas ações auxiliam no controle do nível de glicose no sangue.

Diabetes tipo 2

Essa é a condição mais comum, representando cerca de 90% dos casos diagnosticados, que, em geral, são adultos. Afinal, trata-se de uma doença que vem aumentando bastante nos últimos anos, sobretudo devido às mudanças no estilo de vida, como alimentação inadequada e sedentarismo.

O diabetes tipo 2 ocorre quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida ou não produz o suficiente para controlar a glicemia. Nesse caso, o pâncreas produz a insulina. Porém, em quantidade inferior ao necessário, o próprio organismo acaba por desenvolver certa resistência ao hormônio. Desse modo, o metabolismo da glicose no sangue se torna insuficiente, ocasionando o seu acúmulo.

Homem aferindo diabetes.
O diabetes tipo 2 costuma ser mais comum em adultos.

Os principais sintomas do diabetes tipo 2 são: grande quantidade de urina, fadiga, fome e sede excessiva, frequentes infecções na bexiga, nos rins e na pele, feridas que não cicatrizam e alteração visual. Além disso, os níveis elevados de açúcar levam a complicações como a neuropatia diabética, danos aos vasos sanguíneos, doença renal e problemas na retina.

É importante destacar que, por ser pouco sintomática, o diabetes tipo 2, em alguns pacientes, muitas vezes, permanece sem diagnóstico e sem tratamento durante muitos anos, o que propicia a ocorrência de suas complicações.

Em alguns casos, os fatores genéticos podem ser responsáveis por desencadearem a condição. O mais comum é que ocorra em pessoas com mais de 40 anos e acima do peso, pois o excesso de gordura corporal em alguns órgãos causa a resistência à insulina.

Por esse motivo, é essencial o acompanhamento com um nutricionista que oriente o paciente com sobrepeso ou obesidade, para que adote uma alimentação mais equilibrada. Da mesma forma, deve-se realizar exercícios físicos, com o objetivo de controlar o peso e aumentar a massa muscular.

Qual a importância de conhecer os seus diferentes tipos de diabetes?

Como você pôde ver, o diabetes é uma condição crônica que precisa de tratamento médico adequado. Apesar de os diabéticos levarem uma vida praticamente normal, é fundamental ter consciência de que a doença é grave, que precisa ser tratada precocemente e levada a sério, independentemente dos sintomas, evitando, assim, possíveis complicações. 

Por esse motivo, ao apresentar qualquer um dos sintomas citados, não deixe de consultar um médico e cumprir as medidas estabelecidas, que, em geral, incluem dieta, exercício e uso de medicações. Mesmo que o paciente esteja com o açúcar controlado e não precise mais utilizar medicações para esse fim, é preciso um acompanhamento com profissional qualificado por toda a vida.

Mulheres comendo alimentos saudáveis para prevenir o diabetes.
Optar por alimentos saudáveis ajuda a prevenir o diabetes tipo 1 e 2.

Afinal, quando o diabetes não é tratado, pode resultar em várias outras complicações. Dessa forma, conhecer os diferentes tipos da doença e ter o diagnóstico precoce pode minimizar os seus danos.

Portanto, para uma maior eficácia do tratamento, é essencial que todas as medidas sejam seguidas em conjunto, com bastante disciplina. Lembre-se de mudar os hábitos e adotar um novo estilo de vida saudável para contribuir com o tratamento, de acordo com o tipo do diabetes.

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