O que faz um médico geriatra? Conheça suas especialidades!

O que faz um médico geriatra? Conheça suas 10 Principais Especialidades!

Neste corte do Papo com Especialista, o Dr. Paulo Camiz, médico geriatra e clínico geral, explica como o geriatra é o profissional mais indicado para integrar o cuidado de pacientes com múltiplos problemas de saúde.

Ele fala sobre a importância dessa especialidade na identificação de condições como alterações de memória, incontinência urinária, quedas e tontura, problemas comuns na terceira idade que muitas vezes passam por vários especialistas sem uma solução definitiva.

O Dr. Paulo também aborda um dos grandes desafios do envelhecimento: a polifarmácia, ou seja, o uso excessivo de medicamentos. Ele explica como a falta de comunicação entre diferentes médicos pode levar a prescrições que, em vez de ajudar, podem piorar a saúde do paciente. É justamente aí que o geriatra se torna essencial, centralizando o cuidado e garantindo que cada tratamento faça sentido no contexto geral da saúde do idoso.

Se você quer entender melhor o papel do geriatra e como ele pode transformar a qualidade de vida dos pacientes, assista agora!

Conheça o trabalho do Dr. Paulo Camiz:

  • Site: https://www.ogeriatra.com.br/
  • Instagram: https://www.instagram.com/clinicacamiz/
  • Agende sua consulta: (11) 98816-5712

Quando se fala em geriatria, muitas pessoas pensam que o geriatra é apenas um médico para idosos, mas sua atuação vai muito além disso. No episódio #11 do Papo com Especialista, o Dr. Paulo Camiz, médico geriatra e clínico geral, explicou como essa especialidade tem um papel fundamental na saúde dos pacientes, especialmente daqueles que lidam com múltiplos problemas ao mesmo tempo.

A importância da visão integrada na geriatria

Um dos grandes desafios enfrentados pelos pacientes mais velhos é a multimorbidade, ou seja, a presença de diversas condições de saúde simultaneamente. Muitas vezes, essas pessoas consultam vários especialistas, mas ainda assim sentem que não estão sendo realmente cuidadas. Como explicou o Dr. Paulo, esse problema acontece porque cada médico foca apenas na sua área específica, e ninguém olha para o quadro geral.

O geriatra, por outro lado, tem uma abordagem diferente: ele integra os cuidados de diversas especialidades e busca entender como cada problema de saúde interage com os outros. Assim, ele consegue oferecer um tratamento mais completo e eficiente.

Quando procurar um geriatra? As 10 principais condições tratadas no consultório

A geriatria é uma especialidade médica voltada para a saúde da pessoa idosa, mas sua importância vai além do envelhecimento em si. O geriatra é o profissional mais preparado para lidar com condições multifatoriais, ou seja, problemas que envolvem diversas áreas da medicina e que precisam de um olhar global para um tratamento eficaz.

Muitos pacientes chegam ao consultório do geriatra após passarem por vários especialistas sem encontrar uma solução definitiva. Isso acontece porque, muitas vezes, as queixas não têm apenas uma causa isolada – elas são o resultado de uma soma de fatores que exigem um acompanhamento integrado.

1. Alterações de memória e Alzheimer

O esquecimento pode ser encarado como um sintoma isolado, mas na geriatria, ele é avaliado dentro de um contexto mais amplo. Condições como Alzheimer e outras formas de demência são comuns na terceira idade e podem ser confundidas com efeitos colaterais de medicamentos, depressão ou até mesmo deficiências nutricionais. O geriatra analisa todas essas possibilidades antes de fechar um diagnóstico.

2. Incontinência urinária

A perda involuntária de urina não é apenas um problema urológico ou ginecológico – ela pode estar associada a doenças neurológicas, efeitos colaterais de remédios, fraqueza muscular ou até mesmo fatores psicológicos. O geriatra avalia a incontinência considerando todas essas variáveis e propõe um tratamento adequado para cada caso.

3. Quedas e tonturas

As quedas são uma das principais causas de internação entre idosos, e a tontura é um sintoma frequente que pode ter múltiplas origens. O geriatra investiga causas cardíacas, neurológicas, psiquiátricas, otorrinolaringológicas e até mesmo ortopédicas antes de definir a melhor abordagem para prevenir novos episódios.

4. Polifarmácia e riscos dos medicamentos

Muitos idosos tomam vários remédios ao mesmo tempo, prescritos por diferentes especialistas que, na maioria das vezes, não se comunicam entre si. Esse excesso de medicações pode causar efeitos adversos graves, como confusão mental, tontura, fraqueza e até quedas. O geriatra tem um papel fundamental na revisão desses tratamentos, ajustando ou eliminando medicamentos desnecessários para evitar complicações.

5. Cansaço e perda de energia

Um sintoma vago, como cansaço excessivo, pode ter diversas origens: problemas cardiovasculares, deficiência de vitaminas, distúrbios hormonais, efeitos colaterais de medicamentos ou até mesmo um quadro depressivo. O geriatra é treinado para identificar se o problema é isolado ou resultado de múltiplos fatores, garantindo um diagnóstico mais preciso.

6. Osteoporose e dores articulares

A perda de massa óssea e as dores articulares são comuns no envelhecimento, mas muitas vezes são tratadas de forma fragmentada. O geriatra avalia o impacto dessas condições no dia a dia do paciente, propondo estratégias para prevenir fraturas e melhorar a mobilidade com base em um plano de cuidados completo.

7. Iatrogenia e complicações médicas evitáveis

A iatrogenia – ou seja, os danos causados por tratamentos médicos inadequados – é uma preocupação constante na geriatria. Muitas complicações ocorrem devido ao uso incorreto de medicamentos ou procedimentos desnecessários. O geriatra trabalha para minimizar esses riscos, garantindo que o paciente receba apenas os cuidados que realmente tragam benefícios para sua saúde.

8. Depressão e ansiedade em idosos

Os transtornos emocionais são frequentemente subdiagnosticados na terceira idade. Sintomas como isolamento social, apatia e desinteresse podem ser erroneamente atribuídos ao envelhecimento natural. O geriatra tem um olhar diferenciado para essas condições e pode indicar tratamentos adequados, incluindo ajustes na rotina, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, intervenção medicamentosa.

9. Prevenção e qualidade de vida a longo prazo

Muitas pessoas acreditam que o geriatra deve ser procurado apenas quando surgem problemas graves, mas o ideal é que esse acompanhamento comece antes. A geriatria não se resume ao tratamento de doenças – ela também foca na prevenção, ajudando os pacientes a envelhecerem com mais autonomia, mobilidade e bem-estar.

9. Doenças cardiovasculares

Hipertensão, diabetes e colesterol alto são problemas de saúde comuns entre os idosos e, muitas vezes, tratados isoladamente por diferentes médicos. O geriatra, porém, adota uma abordagem integrada, avaliando como essas condições interagem e influenciam a saúde geral do paciente. Seu foco é garantir um controle eficaz sem comprometer a qualidade de vida, evitando intervenções excessivamente rigorosas ou que possam gerar mais prejuízos do que benefícios.

O problema da polifarmácia e os riscos dos remédios em excesso

Outro ponto destacado pelo Dr. Paulo foi a polifarmácia, ou seja, o uso excessivo de medicamentos. Muitos pacientes acabam tomando vários remédios prescritos por diferentes médicos, sem que esses profissionais se comuniquem entre si. Isso pode gerar interações medicamentosas prejudiciais e até agravar problemas de saúde.

O geriatra tem um papel essencial na revisão dessas prescrições, avaliando se algum medicamento pode estar causando efeitos colaterais indesejados. Muitas vezes, simplesmente ajustando os remédios, é possível melhorar sintomas como cansaço e tontura, que antes pareciam não ter solução.

O geriatra como “gerente da saúde”

Diante desse cenário, o geriatra se torna uma peça-chave no cuidado com a saúde dos idosos. Ele funciona como um verdadeiro “gerente da saúde”, coordenando os diferentes tratamentos e garantindo que cada decisão médica seja tomada considerando o bem-estar global do paciente.

Além disso, o Dr. Paulo destaca que não é preciso esperar chegar à terceira idade para procurar um geriatra. Após a fase pediátrica, um geriatra pode assumir esse acompanhamento de longo prazo, ajudando na prevenção de problemas comuns do envelhecimento e promovendo qualidade de vida desde cedo.

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