Pessoa com psoríase na mão.
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Psoríase: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

Uma doença de pele que causa lesões avermelhadas, a psoríase é uma doença não contagiosa – mas que deixa marcas físicas e mentais. Saiba tudo sobre a condição: seus sintomas, causas, diagnóstico e prevenção no Boa Consulta.

O que é a Psoríase?

A psoríase é conhecida como uma doença de pele não contagiosa, crônica, relativamente comum e uma que apresenta um quadro cíclico – isto é, é uma doença cujos sintomas aparecem e desaparecem periodicamente de acordo com as condições imunológicas de um paciente.

Paciente com psoríase postular.
O mais comum é que a psoríase atinja e pele e progrida para as articulações próximas. Roland Tanglao, CC BY 2.0 https://creativecommons.org/licenses/by/2.0, via Wikimedia Commons

A psoríase também é caracterizada por ser uma doença autoinflamatória da pele, na qual, por predisposição genética, juntamente a fatores de comportamento ou ambientais, culminam no surgimento de lesões avermelhadas e que descamam a pele. Sempre que aparecer uma mancha parecida com a descrita no parágrafo, é melhor prestar atenção!

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença.

Muitos estudiosos acreditam que a psoríase se desenvolve no corpo-humano quando os linfócitos T, conhecidas como as células responsáveis pela defesa do organismo, diretamente ligada ao sistema de imunidade, liberam substâncias inflamatórias que ajudam a promover a dilatação dos vasos sanguíneos e dirigem outras células do sistema de defesa diretamente a pele, como os neutrófilos, por exemplo.

Por sua vez, este processo que compreende o ataque inflamatório à pele faz com que a epiderme responda acelerando a sua proliferação, resultando na descamação observada das manchas na pele e a dilatação. Geralmente, esse comportamento só é rompido quando há um tratamento direto e eficaz.

psoríase
Existem vários tipos de psoríase, por isso é importante se consultar com um dermatologista especializado na doença para conseguir identificar, diagnosticar, classificar e indicar a melhor opção para o seu tratamento. Besmele jack, CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons

Um ponto essencial e importante a ser ressaltado sobre a psoríase é de que não se trata de uma doença contagiosa. Em outras palavras, caso você tenha contato com alguém que tenha a doença, não precisa se preocupar!

Outro ponto de importância é que até 30% dos pacientes acometidos com psoríase tendem a sofrer a doença nas articulações, podendo levar a um quadro conhecido como artrite psoriásica – conhecida como um quadro diferente da doença.

Além disso, quadro de psoríase também podem estar ligados diretamente a outras doenças, como condições de origem cardiometabólicas e/ou gastrointestinais, distúrbios de humor e até mesmo alguns tipos de cânceres. Tudo isso, infelizmente, diminui a qualidade de vida de um paciente. E, em alguns casos, contribui com a diminuição da expectativa de vida, algo que pode ser contornado com um bom tratamento.

Aliás, o mesmo processo de autoinflamação, responsável por causar as lesões nas peles e nas articulações, é indicado por muitos como o principal agente pelo surgimento de todas as comorbidades supracitadas. 

Fatores que aumentam o desenvolvimento da doença

Existem alguns fatores que ajudam a aumentar as chances do desenvolvimento da doença, ou que podem contribuir para piorar o quadro clínico já existente. Veja a seguir quais são eles:

  • Obesidade: o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver a psoríase e, geralmente, pacientes com psoríase tendem a apresentar peso acima do ideal; 
  • Consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo: existem também pessoas cujos problemas de pele aumentam quando há um quadro de consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo;
  • Infecções diversas
  • Estresse: Um número bastante expressivo de pacientes, geralmente, referem-se ao aparecimento, ou agravamento das lesões, após situações de estresse intenso, crônico ou agudo. Por exemplo, perda de familiar, separação amorosa, entre outras; 
  • Histórico da família: Geralmente, entre 30 a 40% dos pacientes com psoríase já contam com algum familiar de primeiro grau que também acometidos com o quadro; 
  • Tempo: Nas épocas de tempo frio e com o ressecamento natural da pele, a psoríase tende a piorar;
  • Uso de medicamentos contínuos: os remédios mais comuns que ajudam a piorar os sintomas de psoríase são os antimaláricos (por exemplo, cloroquina), lítio (tratamento para tratamento do transtorno bipolar) e medicamentos para tratar hipertensão (por exemplo, propranolol e outros betabloqueadores).

Com a compreensão básica sobre o que é e o que causa a psoríase, chegou a hora de conhecer alguns de seus sintomas.

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Quais são os sintomas da psoríase?

Os sintomas da psoríase podem variar de paciente para paciente. Mas, alguns apresentam um quadro generalizado similar. Veja abaixo alguns dos principais indicativos da doença:

  • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou com aspecto prateado; 
  • Pele ressecada e rachada; 
  • Sangramento devido ao ressecamento da pele;
  • Manchas brancas pequenas ou escuras residuais após melhora das lesões avermelhadas;
  • Inchaço e rigidez nas articulações;
  • Coceira, queimação e dores no corpo; 
  • Unhas descoladas, amareladas e grossas com alterações da sua forma 

Em casos mais graves, também é possível que as articulações dos pacientes sejam impactadas com deformidades ou destruição.

Já nos casos de psoríase leve, é possível que haja apenas um leve desconforto por conta dos sintomas – coisa que não acontece nos casos mais graves. Nos quadros mais graves, é comum muitas dores e impactos que levam à prejudicar a saúde física e mental de um paciente, por isso, o ideal é tentar buscar tratamento para a doença o quanto antes.

Quais os tipos de psoríase?

Existem vários tipos de psoríase, por isso é importante se consultar com um dermatologista especializado na doença para conseguir identificar, diagnosticar, classificar e indicar a melhor opção para o seu tratamento.

Ao todo, existem cerca de oito tipos diferentes de psoríases: vulgar, ungueal, do couro cabeludo, gutata, invertida, pustulosa, eritrodérmica e artropática. A seguir, conheça melhor cada uma delas.

Vulgar

Também conhecida como psoríase em placas, a psoríase vulgar é aquela mais comum. Nela, são formadas placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Geralmente, essas placas coçam e, algumas vezes, também podem doer.

Elas são mais comuns surgirem nos cotovelos, couro cabeludo, joelho, região lombar e cicatriz umbilical, mas, relembrando, podem aparecer em qualquer lugar do corpo – incluindo nos órgãos genitais. Nos casos mais graves, a pele pode rachar e sangrar.

Ungueal

Já a psoríase ungueal é um dos tipos de psoríase que pode afetar tanto as unhas das mãos quanto dos pés do paciente. Nela, as unhas vão crescendo de forma anormal, também mudando de cor, engrossando, escamando.

Em alguns casos, a psoríase consegue até mesmo descolar a unha de uma pessoa.

Do couro cabeludo

A psoríase do couro cabeludo é indicada ao surgirem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas. Este quadro piora quando o paciente coça a pele, uma de suas principais características.

Um paciente com este tipo de psoríase também pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. É muito similar à caspa.

Gutata

A psoríase gutata é desencadeada por infecções bacterianas, como as de garganta. Suas principais características são o surgimento de pequenas feridas em forma de gota no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e no tronco. 

Geralmente, essas feridas são cobertas por uma fina escama – diferentemente das placas típicas da psoríase, que são mais grossas. Este tipo de psoríase é mais comum em crianças e jovens até os 30 anos de idade e pode melhorar espontaneamente.

Invertida

A psoríase invertida é um tipo que atinge, principalmente, as áreas úmidas e dobra da pele, como as axilas, a região debaixo dos seios e a virilha. Ela é caracterizada pelo surgimento de manchas inflamadas e vermelhas, mas sem a descamação grosseira que existe nas lesões da psoríase no restante do corpo. 

O quadro de psoríase invertida pode agravar em pessoas obesas ou em pessoas que sofrem por sudorese excessiva e/ou têm atrito nas regiões do corpo mais suscetíveis.

Pustulosa

Nesta forma de psoríase, ocorre o surgimento de pústulas – ajudando a dar o seu nome. Pústulas são pequenas bolhas que parecem conter pus, e elas costumam a aparecer sobre a pele que fica intensamente avermelhada. Este tipo de psoríase pode aparecer em todas as partes do corpo ou em áreas específicas, como, por exemplo, mãos, pés ou dedos (chamada de psoríase palmoplantar).

Neste quadro, o desenvolvimento da psoríase acontece rapidamente, com bolhas de pus que aparecem poucas horas depois de a pele começar a aparecer avermelhada. Geralmente, estas mesmas bolhas secam entre um e dois dias, mas podem reaparecer durante mais dias ou semanas. A psoríase pustulosa também pode causar febres, calafrios, fadiga e coceira intensa. É uma dos tipos mais perigosos e mortais do quadro.

Eritrodérmica

A psoríase eritrodérmica é uma das menos comuns. Geralmente, ela é a que se manifesta no corpo com o surgimento de manchas vermelhas que podem arder intensamente ou coçar, levando a manifestações como febre e calafrios.

Esse tipo de psoríase pode ser desencadeada por queimaduras graves, infecções, por outro tipo de psoríase mal-controlada ou por tratamentos intempestivos (por exemplo, quando há o uso ou retirada sem desmame de remédios com corticosteroides).

Ela também pode ser conhecida como um quadro grave da doença e, muitas vezes, pode requerer internação hospitalar para controlar seus efeitos.

Artropática

Por fim, a psoríase artropática, que se manifesta nas articulações de um paciente. Este quadro causa fortes dores nas articulações, mais comumente ao iniciar o movimento da articulação, mas tendem a tende a melhorar com o movimento contínuo das articulações.

Esta psoríase pode causar rigidez progressiva e até deformidades permanentes, como mencionado anteriormente, e também afeta qualquer articulação do corpo, podendo, inclusive, atingir a coluna vertebral.

Você viu que existem diferentes tipos de psoríase existentes, mas como tratar cada uma delas? A seguir, você vai descobrir.

Como fazer o tratamento correto da psoríase?

Como você viu, existem diferentes tipos de psoríase. E dependendo do quadro de um paciente, existem tratamentos indicados ou combinação de terapias que poderão reduzir a proliferação das manchas. Contudo, não existem regras: o que funciona para um paciente pode não funcionar para outro e vice-versa. 

Sendo assim, é importante ressaltar que o tratamento da psoríase deve ser individualizado.

Atualmente, existem diversas opções terapêuticas disponíveis para ajudar a tratar a doença, fazendo com que muitos dos pacientes consigam viver com uma pele sem lesões (ou quase sem), independentemente da gravidade do quadro.

Mas, apesar dessas diferenças, uma coisa é certa: o tratamento é obrigatório para ajudar o paciente a manter uma boa qualidade de vida.

Tratamento nos quadros leves da doença

Nos quadros mais leves da doença, a indicação básica é a de manter a pele hidratada, aplicar os medicamentos tópicos apenas na região das lesões e manter exposição solar apenas segundo a orientação do dermatologista. Essa combinação pode ser eficaz para melhorar o quadro clínico, promovendo a saúde e bem-estar do paciente, além da eliminação dos sintomas.

Tratamento nos quadros moderados da doença

Já nos casos moderados, isto é, quando apenas as medidas supracitadas não forem o suficiente para melhorar os sintomas, é recomendável tratamento com exposição à luz ultravioleta A (PUVA) ou ultravioleta B de banda estreita (NB-UVB) em cabines especiais.

Como funciona o tratamento com exposição à luz ultravioleta A contra psoríase

A luz ultravioleta A (PUVA) é uma modalidade terapêutica que combina medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz: os psoralenos (P), com a luz ultravioleta A (UVA), em uma câmara emissora da luz. 

Uma sessão da Puvaterapia demora alguns minutos e a dose de UVA é aumentada aos poucos, dependendo, claro, do tipo de pele do paciente e da resposta individual de cada indivíduo à terapia.

O tratamento também pode ser feito com luz UVB de banda estreita e sem uso de medicações, por isso, ele pode ser indicado até mesmo para mulheres gestantes com psoríase.

Quais são os tipos de tratamentos mais comuns para a psoríase?

Embora existam diferentes tratamentos, existem maneiras eficazes que podem ajudar a conter a doença. Conheça-os melhor a seguir:

Tratamento tópico: o tratamento tópico é a combinação de aplicações de medicamentos em forma de cremes e pomadas que podem ser aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, mas somente nos quadros mais leves da doença;

Tratamentos sistêmicos: já os tratamentos sistêmicos são aqueles que envolvem medicamentos em comprimidos ou injeções. Geralmente, eles são indicados para os pacientes que apresentam um quadro grave da doença, incluindo ou não artrite psoriásica. O mesmo também é válido para pacientes que possuem um quadro leve, mas que não obtiveram sucesso no tratamento tradicional;

Tratamentos biológicos: por sua vez, os tratamentos biológicos são aqueles que envolvem o uso de medicamentos injetáveis, comumente indicados para o tratamento de pacientes com um quadro grave de psoríase.

Atualmente, existem diversas classes de tratamentos biológicos para quadros psoríase já aprovadas e em execução no Brasil: 

  1. Anti-TNFs (como adalimumabe, certolizumabe-pegol, etanercepte e infliximabe),
  2. Anti-interleucina 12 e 23 (ustequinumabe), 
  3. Anti-interleucina 17 (secuquinumabe e ixequizumabe) e 
  4. Anti-interleuciina 23 (guselcumabe e risanquizumabe).

Fototerapia: por fim, o tratamento com fototerapia consiste na exposição da pele à luz ultravioleta com supervisão médica. Este tratamento, no entanto, só pode ser feito com médicos especializados. 

Por que é importante fazer o tratamento contra psoríase?

Por tudo o que foi dito até agora, é justo ressaltar que a psoríase pode ter um impacto negativo significante na qualidade de vida e na autoestima dos pacientes, piorando o seu caso gradativamente caso não haja um diagnóstico e tratamento corretos.

Por isso, o tratamento físico é primordial e também pode ser alinhado com um bom tratamento psicológico em casos mais graves, que afetam bastante a autoestima dos pacientes.

Outros fatores que podem até mesmo impulsionar a melhora do quadro, ou culminar com o desaparecimento por completo dos sintomas, envolvem uma alimentação balanceada, a prática de atividades físicas e o controle do peso. Os pacientes também nunca devem interromper o tratamento prescrito pela equipe médica sem a autorização dos mesmos.

É importante estar atento ao aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas da psoríase. Caso você perceba algum deles, o indicado é procurar um dermatologista de confiança imediatamente. Pois, quanto mais precoce for o diagnóstico, menores serão os impactos da doença na vida de um paciente. 

Prevenção contra psoríase: existe?

Existem algumas formas de evitar o surgimento da psoríase, comprovadas cientificamente. O primeiro, sem dúvida, é o mantimento de uma vida saudável e sem excessos, algo indicado especialmente para pessoas que têm no histórico familiar pessoas com psoríase. 

Novamente, ressaltamos a importância de estar atento aos sinais da doença. Quanto mais cedo você conseguir diagnosticar e tratar as manchas, menores serão seus efeitos na sua vida. 

Psoríase e o coronavírus

Alguns tratamentos para psoríase atuam diretamente na diminuição da atuação do próprio sistema imune. Isso, no entanto, pode favorecer casos graves de Covid-19. Contudo, alguns estudos sugerem que os atuais métodos para conter a doença são seguros, mas, é importante avaliar de caso a caso.

O medo de contrair a Covid-19 pode, inclusive, levar alguns pacientes a abandonar o tratamento sem as ordens médicas. Contudo, novamente, ressaltamos que é totalmente contraindicado sair abruptamente das medicações indicadas para tratar a psoríase, pois essa medida pode causar riscos para o corpo inteiro. 

Recomendações para lidar com a psoríase

Existem algumas recomendações que podem ser seguidas para lidar com a doença no dia a dia dos seus pacientes. Entenda mais:

  1. Hidrate bastante a pele para evitar o ressecamento excessivo; 
  2. Tente se expor com cuidado ao sol, mas, antes, passe hidratantes e protetores solares para diminuir o impacto dos raios solares na pele; 
  3. Cremes hidratantes e terapêuticos são medidas que também auxiliam o tratamento durante o dia a dia; 
  4. Evite a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;
  5. Fumar também não é uma situação muito indicada para quem tem a doença – e também para quem não tem;
  6. Evite muitos desgastes emocionais. Sabemos que pode ser difícil, mas o estresse tem um papel importante no surgimento dos sintomas; 
  7. Mesmo com feridas à mostra, tente não abandonar a vida social. Lembre-se que a psoríase é uma doença não contagiosa e o importante neste momento é ter o amparo daqueles que são importantes para você;
  8. Vá com frequência ao dermatologista e siga suas orientações à risca para prevenir as crises.

Psoríase e as perguntas mais frequentes sobre a condição

Com tanta informação sobre a psoríase, é comum ficar com dúvidas e muito receio. Por isso, preparamos esta seção para você tirar os principais questionamentos sobre o quadro do caminho. Veja:

7. Os sintomas da psoríase podem não sumir?

Sim, inclusive, alguns pacientes têm quadros clínicos mais sérios em que a doença simplesmente não desaparece por completo. Mesmo assim, existem muitas possibilidades para evitar a proliferação das manchas na pele. Mas, somente um dermatologista adequado poderá diagnosticar e receitar um tratamento indicado para cada caso, procurando fazer com que os ciclos de remissão da doença perdurem por mais tempo.

6. O estresse pode piorar a psoríase?

Sim, por isso, é sempre indicado procurar alguma válvula de escape sadia que ajude a conter o estresse. Algumas indicações envolvem praticar meditação ou qualquer outro hobby que promova o relaxamento e o bem-estar.

5. O sol pode piorar a psoríase?

Não, pelo contrário, o sol pode ser um grande companheiro na batalha contra a psoríase. O banho de sol, inclusive, é uma das indicações mais comuns pelos especialistas que ajudam a conter a condição.

4. Quais são os principais fatores que podem piorar o quadro de psoríase de um paciente?

Geralmente, o quadro de estresse excessivo, uso contínuo de álcool e cigarros, remédios corticoides e anti-inflamatórios, tempo frio e pouca exposição solar podem contribuir para fortalecer as manchas na pele.

3. Quais alimentos podem ajudar a conter as manchas na pele?

Abra um espaço na sua geladeira para comprar mais alimentos ricos em ômega 3, como atum, sardinha e demais peixes de águas frias. Outras ricas fontes de ômega 3 são azeite, sementes e nozes. O morango também pode ser um ótimo ajudante contra a psoríase por conter ácido fólico, atuando contra a inflamação.

2. A psoríase pode desencadear outras doenças?

Apesar de não parecer haver alguma relação direta, a psoríase está frequentemente associada a outras condições, como a hipertensão. Alguns pacientes com psoríase também podem sofrer com depressão, por isso, ressaltamos a importância de um acompanhamento psicológico em alguns casos.

1. A psoríase tem cura?

Não, a psoríase não tem cura mas é uma condição que conta com diversas bases de tratamento. 

Agora que você aprendeu tudo sobre a psoríase, veja o que fazer com o surgimento de manchas vermelhas na pele.

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