Você sabe o que é H1N1, quais são os seus sintomas e como é o tratamento? Se informe sobre a "gripe suína" neste post!

Saiba identificar os sintomas da gripe H1N1

Os sintomas de gripe H1N1 e da gripe comum são bastante similares. Por isso, as duas enfermidades normalmente são confundidas. Saber como distingui-las é essencial e pode fazer toda diferença ao buscar auxílio médico para iniciar o tratamento adequado no momento certo.

Segundo o Ministério da Saúde, a Influenza H1N1 — popularmente conhecida como gripe suína — foi considerada a gripe com maior letalidade no país em 2018. Portanto, é preciso ter atenção e conhecimento para identificar essa doença, principalmente em idosos, gestantes e crianças.

Para ajudar você a distinguir as duas gripes, separamos algumas informações sobre a H1N1, os seus sintomas e como identificá-los. Continue conosco para saber mais!

O que é gripe H1N1

Trata-se de uma doença causada pelo vírus Influenza A H1N1 (Myxovirus influenzae), resultado de uma mutação do vírus da gripe comum.

Ela é transmitida da mesma maneira que a influenza comum, no entanto, os seus sintomas são mais agressivos e repentinos. Por isso, é importante que a enfermidade seja reconhecida e tratada ainda no início.

Panorama da gripe H1N1 no Brasil

A pandemia global de gripe suína, conhecida atualmente como H1N1, teve início em 2009. Essa situação gerou grande ansiedade em todo o mundo, visto que a última pandemia anunciada foi em 1968, quando um tipo de gripe se espalhou.

Nesse ano, foram confirmados vários casos no Brasil bem como alguns óbitos. Até o fim de agosto de 2009, tinham sido confirmados cerca de 45 mil casos e 560 mortes. Em 2010, uma grande campanha de vacinação mobilizou o país a fim de combater o vírus. Desse modo, houve uma redução considerável no número de casos e de mortes.

Em 2018, o Brasil registrou um aumento de 194% no número de mortes em comparação com 2017. Até julho de 2018, estima-se a ocorrência de quase 5 mil casos, enquanto em todo o ano de 2017 esse número foi cerca de 1782. No dia 23 de abril de 2018, iniciou-se a última campanha. Estima-se que cerca de 90% do público-alvo, ou seja, a população de risco tenha sido vacinada.

Sintomas de gripe

Um dos grandes problemas da gripe H1N1 é a dificuldade de diferenciá-la da gripe comum devido à semelhança de seus sintomas. Contudo, essas manifestações aparecem de forma intensa e agressiva.

Um dos sintomas da gripe H1N1 é a tosse
Um dos sintomas da gripe H1N1 é a tosse e dores de cabeça intensa

A presença ou não de secreções e o cansaço respiratório também ajudam na identificação da doença. Saiba quais são alguns dos sintomas mais notáveis de cada enfermidade.

Gripe comum

  • febre alta;
  • dor de cabeça tolerável;
  • dores nos músculos;
  • calafrios;
  • tosse;
  • secreções (catarro).

Gripe H1N1

  • febre alta;
  • dor de cabeça intensa;
  • dores nos músculos;
  • dores nas articulações;
  • calafrios;
  • tosse;
  • falta de apetite;
  • vômito e diarreia (em alguns casos);
  • falta de ar e desconforto respiratório.

Por sua evolução repentina e acelerada, se não tratada adequadamente a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, angústia respiratória e, em casos ainda mais graves, a morte.

Grupos de risco

O vírus é ainda mais agressivo e letal em pessoas que fazem parte do grupo de risco, que são: idosos, crianças, gestantes, portadores de doenças crônicas (diabetes, câncer, asma) e imunossuprimidos. Além de cuidado redobrado, a vacina contra a gripe é indispensável para esse grupo, que tem prioridade nas campanhas de vacinação.

Tratamento

Após a identificação da doença, é preciso procurar atendimento médico imediatamente para que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes. Dependendo do período de contágio, o isolamento também pode ser indicado, já que a gripe H1N1 é altamente contagiosa. Seu tratamento consiste em repouso, hidratação, dieta equilibrada, controle e alívio dos sintomas. Para tanto, pode-se usar antitérmicos para a febre e analgésicos para a dor corporal e de cabeça, por exemplo.

Procure um médico assim que identificar um dos sintoma
Procure um médico assim que identificar um dos sintoma

Em alguns casos, o médico responsável indicará um remédio antiviral chamado Tamiflu (fosfato de Oseltamivir), que só pode ser usado com prescrição médica. Normalmente, pessoas adultas jovens e previamente saudáveis não precisam usar essa medicação, sendo reservada para os casos mais graves de pessoas dos grupos de risco.

Prevenção

O vírus da gripe H1N1 é transmitido por meio de gotículas contaminadas. Por isso, é preciso evitar o contato com o doente e também com objetos de uso comum, como copos e talheres. Lavar as mãos com frequência é uma prática importante assim como evitar levá-las aos olhos e à boca.

A transmissão também é feita por micropartículas — eliminadas por tosse ou espirro — suspensas no ar. Por esse motivo, evite locais fechados com grande número de pessoas. Também são recomendadas práticas saudáveis, como atividades físicas e boa alimentação para fortalecer o sistema imunológico.

A maneira mais eficaz de se proteger contra a doença é a vacinação. Atualmente, a vacina é disponibilizada na rede pública para todas as pessoas que se enquadram no grupo de risco. Nesse caso, a vacina é chamada de trivalente e protege o indivíduo contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B. Para o resto da população, é preciso pagar pela vacina na rede privada. Essa vacina é chamada de tetravalente, visto que protege as pessoas dos mesmos vírus da trivalente e de um subtipo do vírus Influenza B.

É fundamental que a vacina seja tomada todo ano, uma vez que os vírus causadores da gripe estão em constante mutação. Desse modo, a vacina anterior protegerá o indivíduo somente dos tipos já descobertos. A cada período, uma nova partícula morta do vírus é incorporada a vacina, o que aumenta a proteção contra as ameaças de novos tipos de agentes.

É fundamental que a vacina seja tomada todo ano
É fundamental que a vacina seja tomada todo ano

Em pessoas mais vulneráveis, como idosos, portadores de doenças crônicas e crianças, a gripe pode evoluir e causar um quadro mais sério. As complicações mais comuns são insuficiência respiratória e pneumonia, mas a gripe também pode levar a óbito. Portanto, pessoas do grupo de risco não devem deixar de tomar a vacina anualmente nas campanhas do governo.

Nesse contexto, é interessante salientar que a vacina é fabricada com vírus mortos. Sendo assim, ela não é capaz de causar a doença em nenhum indivíduo. Na realidade, o que muitas pessoas pensam ser uma gripe causada pela vacina é a ação do próprio sistema imune.

Isso acontece porque quando o organismo entra em contato com as partes mortas do vírus há uma resposta, que pode causar febre baixa e mal-estar. No entanto, essa é a resposta da minoria das pessoas, sendo um quadro de fácil resolução e muito mais brando que uma gripe comum.

Além disso, como existem vários vírus em circulação na época que a vacina é aplicada, incluindo os responsáveis por causar o resfriado, é comum que a pessoa contraia um patógeno no mesmo período. Assim, ela pode responsabilizar a vacina pelos sintomas, mas, na verdade, a culpa é de outro agente.

Agora você já conhece os sintomas de gripe H1N1 e pode identificá-los sem maiores problemas. Em caso de suspeita, procure atendimento médico imediatamente e lembre-se de nunca utilizar medicamentos sem prescrição médica. Deseja marcar uma consulta? Nós podemos ajudar!


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2 Comments

  1. Rosita Aparecida Quirino Batista disse:

    Bom dia comecei a ter uma tosse seca e uma de de garganta passei pelo médico ontem constatou H1N1 e sou do grupo de risco tenho diabetes e pressão alta tomo vários medicamentos e o médico me passou pra tomar alguns medicamentos comecei tomar ontem a noite já tomei agora de manhã estou sentindo um pouco de dor em cima do pulmão mas estou bem sem febre,sem vômito,sem dor no corpo com muito pouca tosse começou um pouco de diarréia mas estou achando que estou com um pouco de imunidade baixa gostaria de saber se posso tomar alguma vitamina pra imunidade

  2. Equipe Boa Consulta disse:

    Olá Rosita.
    Recomendamos que você busque orientação com o médico responsável pelo seu tratamento.

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