Homem com a mão no rosto com varias faces.

Sintomas de Esquizofrenia: Conheça os 15 principais sintomas de uma pessoa com essa psicopatologia!

Os transtornos de saúde mental estão entre os mais complexos da medicina, mas podem apresentar um prognóstico muito melhor quando há um diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica adequada. Pensando nisso, preparamos este conteúdo falando sobre os principais sintomas da esquizofrenia e enumerando 15 deles, apresentados por quem têm a doença.

Felizmente, a ciência vem avançando bastante nesse sentido, com novas medicações e condutas que conseguem proporcionar mais qualidade de vida para o paciente e seus familiares. Entretanto, para isso, é crucial estar atento aos sinais apresentados por quem pode sofrer do problema. Descubra como fazer isso!

Afinal, o que é a esquizofrenia?

A esquizofrenia é um grave transtorno de ordem mental, que pode afetar a capacidade de uma pessoa em distinguir o real do imaginário. Em estágios mais avançados, a doença ocasiona mudanças importantes na forma de agir, pensar e sentir, prejudicando consideravelmente as relações afetivas e sociais, além do desempenho profissional e acadêmico.

Alguns pacientes esquizofrênicos, sobretudo, sem o tratamento adequado, chegam a ter sintomas muito severos, como alucinações, delírios, confusão mental e perturbação psíquica. Por isso mesmo, há algum tempo, o quadro era conhecido apenas como psicose, o que levava à uma série de estigmatizações, preconceitos e abordagens equivocadas. 

Nos últimos anos, o cenário mudou bastante e, nos dias de hoje, temos boas terapêuticas multidisciplinares disponíveis. nessas abordagens, o cerne são as medicações antipsicóticas, que ajudam a reduzir a intensidade das crises, a frequência dos surtos, e melhoram a qualidade de vida, evitando sofrimentos para o portador da enfermidade, sua família e seus amigos.

Vale lembrar que, ao contrário do que muita gente pensa, a sintomatologia não acompanha quem tem esquizofrenia de forma integral, surgindo apenas em momentos específicos. Eles costumam ser seguidos de períodos sem quaisquer alterações de comportamento. Isso dificulta o diagnóstico precoce, que é muito importante para um melhor prognóstico.

Quais são as causas da esquizofrenia?

Embora a ciência e a medicina sigam avançando bastante na compreensão de vários quadros de ordem mental, não foram encontrados dados concretos sobre as causas efetivas que levam uma pessoa a ser portadora da esquizofrenia, até o momento. Mudanças na bioquímica da dopamina no cérebro, por exemplo, parecem estar relacionadas com o transtorno.

O que é mais aceito é que se trata de uma doença de origem multifatorial, que surge pela combinação de diversos fatores, que incluem a genética, os neurotransmissores, os hábitos de vida e o ambiente no qual se vive. Em geral, as primeiras manifestações costumam surgir no final da adolescência e início da vida adulta, embora haja exceções. 

Ilustração de causas da esquizofrenia.
Fatores como genética, os neurotransmissores, os hábitos de vida e o ambiente no qual a pessoa vive, podem ser a causa da esquizofrenia.

A hereditariedade parece ter um papel relevante, uma vez que indivíduos com parentes de primeiro grau esquizofrênicos têm mais chances de desenvolver o distúrbio. Por isso, ao persistirem os sintomas, é crucial procurar ajuda profissional, preferencialmente, do psiquiatra, que é o principal médico que trata a depressão, a ansiedade e, claro, a esquizofrenia.

Quais os fatores de risco para a esquizofrenia?

Ainda que nem todas as causas da esquizofrenia tenham sido totalmente esclarecidas pela ciência, existem alguns fatores de risco que são aceitos como predisponentes para o surgimento da doença. Como dissemos, o problema pode ter um componente hereditário e ocorrer com maior frequência em determinadas famílias, embora isso não seja uma regra.

Fatores ambientais também parecem ser necessários para a exacerbação da desordem. Isso pode incluir questões psicossociais, desnutrição antes do nascimento e até a exposição a determinados vírus ou agentes infecciosos. Esse último mecanismo se daria por conta de eventuais danos às estruturas cerebrais, prejudicando seu adequado funcionamento.

Falando em cérebro, o desequilíbrio nas reações químicas complexas também parece contribuir para que os sintomas da esquizofrenia se estabeleçam, sobretudo, quando envolvem a dopamina, o glutamato e alguns outros neurotransmissores. Problemas durante o desenvolvimento embrionário também poderiam levar a conexões defeituosas.

Existem diferentes tipos de esquizofrenia?

Outra questão que gera dúvidas em muitas pessoas é quanto à existência de variantes de esquizofrenia. Embora essa classificação fosse muito aceita no passado, atualmente, é entendido que a doença pode ocorrer de diversas maneiras, fazendo com que um tipo se confunda e se complemente com o outro, gerando um quadro de alta complexidade.

A esquizofrenia simples, por exemplo, está relacionada com mudanças na personalidade, como isolamento e inibição do comportamento social. Já a esquizofrenia desorganizada ou hebefrênica é caracterizada por comportamentos infantis, nos quais há a presença de respostas emocionais descabidas e pensamentos sem nexo.

Ilustração de rosto humano esquizofrênico.
A esquizofrenia possui diversos tipos, tornado a doença muito complexa.

Uma categoria que chama bastante a atenção e que pode ser confundida com os sintomas da síndrome do pânico é a esquizofrenia paranoide, na qual o portador pode ter surtos com frequência e tem mania de perseguição, mesmo sem causa aparente. Nesse caso, o paciente pode ter medos específicos, como de assombrações ou espíritos, além de ouvir vozes.

Uma forma diferente é a e esquizofrenia catatônica, marcada por quadros de apatia, nos quais o indivíduo pode ficar na mesma posição por horas. Por fim, também há a esquizofrenia residual, que ocorre depois do tratamento, bem como a indiferenciada, que inclui todos aqueles que não se enquadram perfeitamente nos outros tipos da doença.

Como é o tratamento adequado da esquizofrenia?

Como dissemos anteriormente, os tratamentos disponíveis para a doença avançaram bastante nos últimos tempos e, atualmente, envolvem uma abordagem multifatorial com excelentes resultados. Não apenas os medicamentos são mais eficazes, como também, a psicoterapia e até a qualidade das hospitalizações. Continue lendo e acompanhe.

Medicamentos

Nos dias de hoje, temos vários medicamentos que podem ser usados no tratamento da esquizofrenia e seus sintomas. Eles servem não apenas para tratar o quadro em si, mas também, para oferecer mais qualidade de vida para o paciente e sua família, reduzindo as chances de um surto, bem como a severidade das crises.

No entanto, como há uma franca melhora em boa parte dos casos, o portador pode parar de usar os remédios, o que é um erro. O uso contínuo e com prescrição médica, notadamente dos chamados antipsicóticos, minimiza a possibilidade de delírios e alucinações, além de evitar transtornos associados, como depressão, angústia crises de pânico e ansiedade.

Psicoterapia

O tratamento medicamentoso pode ser considerado como o item central na abordagem ao paciente esquizofrênico. No entanto, ele não é o único e precisa ser complementado por outras ações, como a psicoterapia. Ela deve ser definida pelo psicólogo ou psiquiatra de confiança, de forma a agregar valores sociais, diminuir o medo e o preconceito.

As sessões podem ser feitas individualmente ou em grupo, ganhando maior efetividade com o passar do tempo. Será possível perceber melhora nas relações afetivas, restabelecimento de padrões emocionais, melhor organização dos pensamentos e muitos outros benefícios, especialmente, quando há uma boa adesão por parte do portador do transtorno.

Hospitalização

A possibilidade de hospitalização não é desejável para nenhum paciente de esquizofrenia, mas ela faz parte da terapia que pode ser proposta aos portadores. Isso ocorre, notadamente, nos casos mais graves ou em situações nas quais há uma dificuldade severa do doente e dos familiares em lidar com o problema de maneira satisfatória.

Muita gente não sabe, mas se trata de um direito garantido por Lei Federal, que assegura a prerrogativa do tratamento hospitalar quando as outras tentativas se esgotarem ou se mostrarem ineficazes. Isso é essencial quando o indivíduo passa a comprometer sua segurança, não mantém hábitos de higiene e/ou perde a capacidade de discernimento.

Apoio familiar

De todas as formas pelas quais o esquizofrênico recebe elementos para melhorar do seu problema, poucas podem ser tão efetivas e relevantes quanto o apoio familiar. Ele ajuda em todos os momentos, seja ajudando a manter hábitos mais saudáveis, seja mantendo o controle nos momentos de crise ou lembrando da importância de tomar as medicações.

Trata-se de uma doença altamente estigmatizante na sociedade, embora esse cenário venha mudando nos últimos tempos. Os familiares são imprescindíveis para a manutenção de relações pessoais saudáveis, com um papel relevante na abordagem multidisciplinar. Além disso, vale lembrar que quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o prognóstico.

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Quais são os 15 sintomas apresentados por quem esquizofrenia?

Se você chegou até aqui, é bem provável que já tenha aumentado bastante os seus conhecimentos sobre a esquizofrenia, suas causas, fatores de risco e tratamentos. Agora, vamos falar sobre os 15 principais sintomas que podem ser apresentados por quem sofre da doença. Acompanhe.

1. Alucinações

Um dos mais marcantes sintomas apresentados por quem esquizofrenia são as alucinações. Elas causam um grande impacto nas pessoas e podem ser bastante assustadoras para quem não sabe que o paciente sofre com o problema. Elas estão relacionadas com alterações sensoriais e a falta de capacidade de perceber a realidade como ela é.

Mulher jovem com alucinações devido a esquizofrenia.
Um dos sintomas mais marcantes da esquizofrenia são as alucinações.

Dessa forma, o esquizofrênico apresenta a sensação de ver, ouvir, cheirar, saborear e, até mesmo, de tocar coisas que não existem ou, pelo menos, não estão realmente lá. As manifestações mais frequentes nesse sentido estão relacionadas com alucinações sensoriais, que consistem em ouvir vozes, muitas vezes, de críticas ou com ordens.

2. Delírios

Outro dos grandes estigmas da esquizofrenia está relacionado com os delírios. Eles ocorrem quando o paciente é tomado por alucinações, que o deixam confuso e distante da realidade. Entre os relatos mais comuns, estão os relacionados com a mania de perseguição, que pode gerar quadros severos de medo, ansiedade, irritabilidade e síndrome do pânico.

Corredor distorcido devido a delirios.
Delírios em relação à realidade são comuns em pacientes com o transtorno.

O paciente apresenta estranhas convicções ilusórias, recusando-se a abandoná-las, mesmo quando confrontados com a realidade. Também existem diversos delírios místicos e de grandeza, sendo uma manifestação da psicose que acompanha o transtorno. Isso prejudica a capacidade de confiar nos outros, até mesmo, para os mais íntimos.

3. Agitação

Os portadores de esquizofrenia, de forma muito recorrente, apresentam determinados sintomas de agitação psicomotora. Afinal, o quadro está fortemente relacionado, sobretudo, em casos mais avançados, com comportamentos desorganizados e alterações sensoriais e de percepção, como as alucinações e delírios que citamos anteriormente.

Mulher agitada devido a delírios da esquizofrenia.
A agitação e irritabilidade podem ser comuns em pacientes com esquizofrenia.

Nesse sentido, vem sendo empregada com sucesso uma categoria diferente de drogas usadas para tratar o transtorno, que são conhecidas como “agentes antipsicóticos diversos”. Elas funcionam de uma maneira um pouco diferente dos remédios tradicionais, mais voltadas para a questão da exacerbação dessa conduta.

4. Isolamento social

O isolamento social excessivo e sem causa aparente é um dos sintomas possíveis na esquizofrenia e pode ser um sinal de que procurar por um médico pode ser uma boa ideia. Todos temos momentos de maior introspecção, mas quando isso é causado pela desconfiança excessiva, pode ser um indicador de um problema maior.

Homem se isolando no escuro.
O auto isolamento sem causa aparente pode ser um sinal de esquizofrenia.

Via de regra, os pacientes que ainda não iniciaram o tratamento adequado podem ter muitos problemas para se relacionar socialmente, apresentando sentimentos confusos, voláteis e ambivalentes. Eles variam entre picos de raiva e afeto. Isso pode ocasionar tremendos desafios, até mesmo, para algumas das situações mais simples do dia a dia.

5. Pensamento desorganizado

Como já falamos diversas vezes em nosso conteúdo, o pensamento desorganizado é um dos mais relevantes e recorrentes dos sintomas apresentados por quem esquizofrenia. No entanto, vale lembrar que ele não ocorre o tempo todo, podendo ser mais notável nos momentos de crise e praticamente imperceptível na rotina comum da vida cotidiana.

Na maioria das vezes, a confusão mental ocorre como consequência dos momentos de delírio ou alucinação, mas o quadro tende a ser progressivo e gerar limitações para a memorização. Com isso, vai se tornando difícil organizar adequadamente o raciocínio, fazendo com que os esquizofrênicos comecem a ter problemas em variados ambientes e situações.

6. Movimentos anormais

Mais um dos sintomas apresentados por quem tem esquizofrenia são os movimentos anormais. É um acometimento corporal do doente, que passa a ser bem perceptível para as outras pessoas em alguns casos. Usualmente, ocorrem quando o portador se encontra nervoso ou com ansiedade, sentimentos esses que passam a se manifestar fisicamente.

Dessa forma, podem ser geradas posturas estranhas ou movimentações repetitivas. Em outros casos, o indivíduo pode ficar perfeitamente imóvel e esticado por horas, no que era conhecido como esquizofrenia catatônica. Isso ajuda a derrubar um estigma, que é o de que os esquizofrênicos são sempre violentos. Na verdade, não há um padrão único e definido.

7. Alterações de comportamento

Como falamos algumas vezes, as alterações de comportamento estão entre os sintomas mais evidentes e comuns de pessoas que sofrem com a esquizofrenia. Afinal, trata-se de um transtorno mental que muda o modo como o portador pensa, age, sente e se comporta socialmente, em níveis e conjunturas diferentes.

Pessoas com comportamentos anormais devido a esquizofrenia.
Um dos sintomas da psicopatologia são os comportamentos anormais.

Em suma, há uma desestruturação psíquica, que faz com que alucinações, delírios e dificuldade de raciocínio sejam recorrentes, podendo predispor a outros problemas. Entre eles, indiferença afetiva, isolamento, ansiedade e depressão, além de ser uma possível causa da síndrome do pânico para indivíduos predispostos.

8. Falta de concentração

Com tantas alterações no comportamento e, potencialmente, na bioquímica cerebral, não é difícil perceber que o esquizofrênico tende a sofrer com a falta de concentração. Imagine, por exemplo, como deve ser difícil focar algo enquanto escutamos vozes ou temos visões. Trata-se de algo extremamente desafiador e quase impossível.

Fazer pequenas atividades que necessitem de concentração podem ficar cada vez mais difíceis
Pacientes esquizofrênicos tendem a ter dificuldade de concentração.

Além disso, os medicamentos antipsicóticos não parecem contribuir para a melhora desse sintoma específico, mas ajudam em diversos outros, o que colabora para uma melhor qualidade de vida como um todo. No entanto, se as medicações não forem tomadas adequadamente, seus efeitos sedativos podem até piorar o quadro.

9. Alterações na memória

Além de apresentarem eventuais problemas de concentração, as pessoas com esquizofrenia costumam ter alterações significativas na memória e no aprendizado. O que ocorre é que toda a desorganização mental e social produz uma diminuição na capacidade de raciocínio lógico, que vai se agravando com o passar do tempo, se não houver o tratamento adequado.

Mulher com dificuldade de momória.
as pessoas com esquizofrenia costumam ter alterações significativas na memória e no aprendizado.

Por isso, é sempre bom marcar uma consulta ao primeiro sinal, de forma que o diagnóstico possa ser feito de forma precoce e a melhor conduta terapêutica seja adotada. As alterações de memória estão entre as que mais têm impactos negativos na qualidade de vida, tendo em vista que podem dificultar praticamente tudo, como trabalho, estudos e relações.

10. Redução da fala

A redução da fala é um dos sintomas mais complexos que os portadores de esquizofrenia podem apresentar, pois ele pode advir de diversas causas, como o isolamento social, o medo, a ansiedade ou mesmo a dificuldade de organizar seus pensamentos. Com isso, os esquizofrênicos tendem a não ser capazes de acompanhar um diálogo.

Na prática, eles acabam parecendo distantes ou distraídos e, mesmo assim, quando decidem falar, acabam pronunciando palavras confusas ou sem sentido, não conseguindo ter muita coerência em seu discurso. Isso para não falar que os delírios e alucinações acabam agravando a situação, gerando um círculo vicioso extremamente nocivo.

11. Falta de prazer com a vida cotidiana

Com tantos sintomas complexos e de grande gravidade, não é de se estranhar que os portadores de esquizofrenia tendam, principalmente em longo prazo, a cursar com uma grande falta de prazer com a vida cotidiana. Não se esqueça de que eles convivem, dependendo do caso e do tipo, com vozes aterrorizantes e medos sem causa aparente.

Homem com falta de prazer pela vida.
Com o passar o tempo sem tratamento o desprazer pela vida é comum em pacientes esquizofrênicos.

A condição costuma estar relacionada com muitas outras questões de ordem psiquiátrica e neurológica, como transtorno de ansiedade. Isso vai minando a motivação da pessoa, fazendo com que seja essencial o acompanhamento em diversas especialidades médicas e uma abordagem terapêutica multifatorial, com apoio, medicações e psicoterapia.

12. Redução do afeto

Muitas famílias que contam com um membro portador de esquizofrenia percebem haver uma redução do afeto. Isso aumenta o distanciamento e ajuda a estigmatizar o doente, algo que tende a piorar ainda mais o quadro. Na realidade, o que acontece é que o paciente oscila bastante, dando demonstrações de amor e raiva sem muito motivo.

Em linhas gerais, sobretudo, sem o tratamento adequado, os esquizofrênicos acabam não sendo muito abertos ao diálogo, tendo dificuldades em se expressar e demonstrar seus sentimentos. Em grande parte, isso ocorre por desmotivação ou desconfiança que sentem, cursando com uma condição que é chamada de “afeto plano“.

13. Baixo funcionamento intelectual

O comprometimento cognitivo é um dos sintomas que vão se agravando, com o passar do tempo, quando um paciente esquizofrênico tem quadros graves e/ou não recebe o tratamento ideal para o seu caso. As áreas da cognição estão entre as mais afetadas, causando dificuldades na linguagem, na atenção, na memória e de aprendizado.

Dessa forma, as funções executivas, de compreensão verbal e socialização são afetadas, levando a um estado de baixo funcionamento intelectual. Para minimizar isso, é preciso apostar em boas condições fisiológicas, hormonais e vasculares, para que eles não contribuam com um problema ainda maior no psiquismo.

14. Mudanças na higiene pessoal

Um dos sintomas que mais pode causar repulsa e estigmatização em portadores de esquizofrenia são as mudanças na higiene pessoal. Afinal, com tantas questões e problemas, é de se esperar que os pacientes acabem com uma tremenda falta de interesse nas questões de autocuidado, demandando ajuda especializada e até hospitalização.

Dependendo do caso, eles podem, simplesmente, parar de tomar banhos, de escovar os dentes ou de pentear o cabelo, para falar o mínimo. Também podem passar a vestir roupas inapropriadas ou sujas. Como é comum que apresentem interesses por temas exóticos, místicos e religiosos, isso pode ser fruto de delírios ou alucinações.

15. Medo ou raiva da família e amigos

O medo é um sentimento que, infelizmente, costuma andar ao lado de quem sofre de esquizofrenia. Com um pouco de empatia, dá para perceber como deve ser difícil, ainda que a consciência não seja plena, ouvir vozes estranhas ou ver coisas que não existem. Naturalmente, isso acaba por interferir nas relações familiares e sociais.

Como não conseguem se expressar bem, os portadores do transtorno são tomados por sensações de impotência, ficando magoados e com raiva. Entretanto, ao contrário do que muita gente pensa, eles não costumam ser agressivos e as crises podem se tornar muito mais raras quando os remédios prescritos são ingeridos corretamente.

Ilustração pessoa com medo e raiva.
Devido aos sintomas da esquizofrenia, a pessoa pode sentir muita raiva e medo.

Como você pôde ver, são muitos os sintomas da esquizofrenia. No entanto, a grande maioria deles tem controle com a ajuda de um médico de confiança, que pode prescrever os melhores medicamentos do mercado e traçar uma conduta que ajude a aliviar o fardo de um problema potencialmente tão sério e comprometedor.

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