Descubra como é feito o tratamento da esquizofrenia e quais sãos os prognósticos do transtorno!

Felizmente, a medicina e a ciência vêm avançando consideravelmente nos últimos anos, oferecendo novas possibilidades para quem vive com doenças complexas e antes bastante estigmatizadas em nossa sociedade. Pensando nisso, resolvemos preparar um conteúdo explicando sobre como é feito o tratamento da esquizofrenia.

A abordagem mais adequada deve ser multifatorial e o mais precoce possível, podendo oferecer muito mais qualidade de vida e um prognóstico melhor, que trará mais conforto e dignidade para o paciente e para seus familiares, que são muito importantes nesse contexto. Continue lendo e aprenda mais sobre o tema.

O que é esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno mental muito sério que afeta a forma pela qual o indivíduo sente, pensa e age socialmente. A doença se caracteriza, sobretudo, pelas alterações comportamentais, mas pode se manifestar de diversas maneiras, culminando em delírios e alucinações, que podem levar aos temidos surtos psicóticos.

No entanto, existem abordagens terapêuticas muito mais efetivas na atualidade, podendo prevenir crises e melhorar consideravelmente não apenas a qualidade de vida do paciente, mas também dos seus familiares. Para isso, o diagnóstico precoce é fundamental, bem como a realização de exames periódicos e o acompanhamento médico constante.

Quais são os sintomas iniciais da esquizofrenia?

Como dissemos, a esquizofrenia é um quadro complexo, que pode se apresentar de diversas maneiras. Habitualmente, o diagnóstico é feito no final da adolescência ou início da fase adulta, a partir de alterações de comportamento que podem tanto levar meses ou anos para se desenvolver, mas que também podem surgir de maneira abrupta.

Alguns sinais precoces do quadro incluem deterioração do desempenho acadêmico, mania de perseguição, mudanças na higiene pessoal, isolamento voluntário sem causas aparentes, dificuldades de concentração, comportamentos inadequados ou bizarros, respostas irracionais, indiferença quanto a situações importantes, ligação extrema com a religião ou ocultismo etc.

Por isso, quando há a percepção de pelo menos alguns desses sintomas por mais de duas semanas, é imprescindível procurar por ajuda imediatamente, notadamente o psiquiatra. Em caso de crises, o recomendado é buscar o serviço de emergência mais próximo.

Como é o tratamento adequado da esquizofrenia?

O tratamento mais adequado para casos de esquizofrenia envolve uma abordagem multifatorial e vem trazendo excelentes resultados nos últimos anos. Não apenas as medicações avançaram, como também a psicoterapia e a qualidade das hospitalizações. Continue lendo e descubra quais as possibilidades atualmente.

Tratamento medicamentoso

Os medicamentos utilizados para tratar a esquizofrenia são a principal abordagem para manter a qualidade de vida do paciente e dos familiares. Nos dias de hoje, existe um verdadeiro arsenal terapêutico que permite reduzir bastante o número e a severidade das crises, minimizando as chances de um eventual surto psicótico.

O uso adequado e contínuo permite uma redução de sintomas, como os delírios e as alucinações. Entre as principais medicações disponíveis estão os antipsicóticos típicos, dos quais os mais comuns são a Clorpromazina e o Haloperidol, além dos antipsicóticos atípicos de nova geração, como a Clozapina, a Olanzapina, a Quetiapina e a Risperidona.

Sessões de psicoterapia

Assim como o médico psiquiatra é o especialista no tratamento de patologias de saúde mental, sobretudo as de maior gravidade como a esquizofrenia, a abordagem completa deve envolver a psicoterapia e incluir o profissional de psicologia. Ele tem a função primordial de agregar valores sociais aos portadores, diminuindo o medo e o preconceito.

As sessões podem ser realizadas de maneira individual ou em grupo, até mesmo com a família. Com o avançar dos encontros, é possível perceber melhora nos relacionamentos, o restabelecimento de padrões emocionais, a organização de pensamentos e diversos outros benefícios, principalmente quando há a aceitação por parte do esquizofrênico.

Hospitalização em casos graves

Não dá para explicar melhor como é feito o tratamento da esquizofrenia sem falar da possibilidade de hospitalização. É um tema que causa muitas dúvidas e medos em quem tem a doença e nos familiares, mas é preciso esclarecer que isso acontece exclusivamente em casos graves ou nos quais existem dificuldades severas para lidar com o problema.

Inclusive, muita gente não sabe que tal prerrogativa é garantida por meio de uma Lei Federal, que exige a chance de partir para um tratamento hospitalar quando as outras tentativas se mostram esgotadas ou ineficazes, bem como nas situações nas quais a pessoa tem uma sintomatologia que comprometa sua segurança ou sua capacidade de discernimento.

Quais hábitos ajudam a conviver com o transtorno?

Acima, abordamos qual o tratamento adequado da esquizofrenia e, como pudemos ver, tudo depende de unir forças em prol da melhoria da qualidade de vida do paciente. No entanto, existem alguns hábitos que podem ser de grande ajuda para manter o controle nos momentos de alteração de comportamento.

Diversas práticas simples permitem conviver melhor com o transtorno, por exemplo controlar o estresse, dormir bem e evitar drogas ou bebidas alcoólicas. Aliás, é sempre importante salientar que o apoio familiar também é crucial, pois um dos fatores que fazem parte da origem do problema está relacionado com o ambiente, as relações pessoais e as alterações na química cerebral.

Afinal, a esquizofrenia tem cura?

Mesmo com todos os avanços nos tratamentos oferecidos e a descoberta de diversos medicamentos de última geração, não podemos dizer ainda que a esquizofrenia tem cura. O que é possível, por meio de uma abordagem multidisciplinar adequada, é afastar as crises e minimizar consideravelmente os sintomas, o medo e a ansiedade.

É uma doença estigmatizada, mas que pode ser muito mais leve com um manejo adequado, consultas regulares com psiquiatras e uma boa terapêutica. Com isso, a ressocialização do doente é uma possibilidade real, e quanto mais precoce for o diagnóstico, menores serão os danos causados aos que sofrem com a doença e seus familiares.

Agora você já sabe como é feito o tratamento da esquizofrenia. Sendo assim, é fácil perceber a importância de contar com uma boa clínica e com profissionais de alta qualidade na abordagem do paciente e da família.

Gostou de aprender como é feito o tratamento da esquizofrenia? Então, não deixe de conferir nosso outro post intitulado “esquizofrenia: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento“.

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