Quais são os tipos de psoríase? Aprenda a reconhecer suas características!

O que é Psoríase?

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A psoríase é uma doença de pele não contagiosa, crônica, relativamente comum e uma que apresenta um quadro cíclico – isto é, é uma doença cujos sintomas aparecem e desaparecem periodicamente de acordo com as condições imunológicas de um paciente. Ela também é caracterizada por ser uma doença autoinflamatória da pele, na qual, por predisposição genética, juntamente a fatores de comportamento ou ambientais, culminam no surgimento de lesões avermelhadas e que descamam a pele.

Quais os tipos de psoríase?

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Como a psoríase é uma doença do sistema imunológico, ela pode se manifestar de formas diferentes nas pessoas. Por isso, existem vários tipos de psoríase. Ao todo, o quadro pode se manifestar de de oito tipos distintas

Psoríase vulgar

Também conhecida como psoríase em placas, a psoríase vulgar é aquela mais comum. Nela, são formadas placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas.  Geralmente, essas placas coçam e, algumas vezes, também podem doer. Elas são mais comuns surgirem nos cotovelos, couro cabeludo, joelho, região lombar e cicatriz umbilical, mas, relembrando, podem aparecer em qualquer lugar do corpo – incluindo nos órgãos genitais. Nos casos mais graves, a pele pode rachar e sangrar.

Psoríase Ungueal

Já a psoríase ungueal é um dos tipos de psoríase que pode afetar tanto as unhas das mãos quanto dos pés do paciente. Nela, as unhas vão crescendo de forma anormal, também mudando de cor, engrossando, escamando. Em alguns casos, a psoríase consegue até mesmo descolar a unha de uma pessoa.

Do couro cabeludoDo couro cabeludo

A psoríase do couro cabeludo é indicada ao surgirem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas. Este quadro piora quando o paciente coça a pele, uma de suas principais características. Um paciente com este tipo de psoríase também pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. É muito similar à caspa.

Psoríase Gutata

A psoríase gutata é desencadeada por infecções bacterianas, como as de garganta. Suas principais características são o surgimento de pequenas feridas em forma de gota no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e no tronco. Geralmente, essas feridas são cobertas por uma fina escama – diferentemente das placas típicas da psoríase, que são mais grossas. Este tipo de psoríase é mais comum em crianças e jovens até os 30 anos de idade e pode melhorar espontaneamente.

Psoríase Invertida

A psoríase invertida é um tipo que atinge, principalmente, as áreas úmidas e dobra da pele, como as axilas, a região debaixo dos seios e a virilha. Ela é caracterizada pelo surgimento de manchas inflamadas e vermelhas, mas sem a descamação grosseira que existe nas lesões da psoríase no restante do corpo. O quadro de psoríase invertida pode agravar em pessoas obesas ou em pessoas que sofrem por sudorese excessiva e/ou têm atrito nas regiões do corpo mais suscetíveis.

Psoríase Pustulosa

Nesta forma de psoríase, ocorre o surgimento de pústulas – ajudando a dar o seu nome. Pústulas são pequenas bolhas que parecem conter pus, e elas costumam a aparecer sobre a pele que fica intensamente avermelhada. Este tipo de psoríase pode aparecer em todas as partes do corpo ou em áreas específicas, como, por exemplo, mãos, pés ou dedos (chamada de psoríase palmoplantar). Neste quadro, o desenvolvimento da psoríase acontece rapidamente, com bolhas de pus que aparecem poucas horas depois de a pele começar a aparecer avermelhada.

Psoríase Artropática

A psoríase eritrodérmica é uma das menos comuns. Geralmente, ela é a que se manifesta no corpo com o surgimento de manchas vermelhas que podem arder intensamente ou coçar, levando a manifestações como febre e calafrios. Esse tipo de psoríase pode ser desencadeada por queimaduras graves, infecções, por outro tipo de psoríase mal-controlada ou por tratamentos intempestivos (por exemplo, quando há o uso ou retirada sem desmame de remédios com corticosteroides).

Eritrodérmica

A psoríase eritrodérmica é uma das menos comuns. Geralmente, ela é a que se manifesta no corpo com o surgimento de manchas vermelhas que podem arder intensamente ou coçar, levando a manifestações como febre e calafrios. Esse tipo de psoríase pode ser desencadeada por queimaduras graves, infecções, por outro tipo de psoríase mal-controlada ou por tratamentos intempestivos (por exemplo, quando há o uso ou retirada sem desmame de remédios com corticosteroides).

Quais são os tipos de tratamentos mais comuns para a psoríase?

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Embora existam diferentes tratamentos, existem maneiras eficazes que podem ajudar a conter a doença. Conheça-os melhor a seguir:

Tratamento tópico:

o tratamento tópico é a combinação de aplicações de medicamentos em forma de cremes e pomadas que podem ser aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, mas somente nos quadros mais leves da doença;

Tratamentos sistêmicos:

já os tratamentos sistêmicos são aqueles que envolvem medicamentos em comprimidos ou injeções. Geralmente, eles são indicados para os pacientes que apresentam um quadro grave da doença, incluindo ou não artrite psoriásica. O mesmo também é válido para pacientes que possuem um quadro leve, mas que não obtiveram sucesso no tratamento tradicional;

Tratamentos biológicos:

por sua vez, os tratamentos biológicos são aqueles que envolvem o uso de medicamentos injetáveis, comumente indicados para o tratamento de pacientes com um quadro grave de psoríase.

Atualmente, existem diversas classes de tratamentos biológicos para quadros psoríase já aprovadas e em execução no Brasil: 1. Anti-TNFs (como adalimumabe, certolizumabe-pegol, etanercepte e infliximabe), 2. Anti-interleucina 12 e 23 (ustequinumabe), 3. Anti-interleucina 17 (secuquinumabe e ixequizumabe) e 4. Anti-interleuciina 23 (guselcumabe e risanquizumabe).

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