A varíola dos macacos e o primeiro caso confirmado em um cachorro despertaram novos olhares para a doença transmitida pelo vírus monkeypox. A descoberta, realizada por um grupo de pesquisadores franceses e publicada na revista periódica científica The Lancet, gerou novos alerta a comunidade médica e autoridades de saúde pública.
De modo geral, especialistas orientam para que pessoas com o diagnóstico confirmado de varíola dos macacos limitem conforme for possível o contato com os animais de estimação, para evitar danos à saúde do pet e possíveis propagações. Embora seja difícil, o ideal é manter os animais em cômodos separados, evitando ter contato direto com a pele do animal, até que a infecção esteja curada, o que ocorre quando todas as lesões da pele estejam completamente cicatrizadas e a pele totalmente recuperada.
– Não abandone ou sacrifique animais de estimação, devido a uma potencial exposição ao vírus monkeypox; – Redobre os cuidados de higiene dos utensílios, brinquedos, camas e locais de convívio do animal; – Se o cachorro ou o gato apresentar qualquer sintoma típico de monkeypox, como letargia, falta de apetite, tosse, secreções nasais, febres e, principalmente, lesões na pele, vale levá-lo para uma consulta com veterinário.
Muito antes de o novo surto preocupar autoridades de saúde pública, o vírus monkeypox já era considerado endêmico no continente africano, e circulava entre roedores e primatas, transmitido para o ser humano, principalmente através do contato com esses animais.
Recentemente, o CDC americano declarou que, além de seres humanos, a varíola dos macacos também podem afetar: – Esquilos; – Cães-da-pradaria; – Marmotas; – Chinchilas; – Ratos de bolsa de Emin; – Cachorros; – Porcos-espinho; – Musaranhos; – Primatas não-humanos.