Jose Carlos Caleffi Fauri

Médico dermatologista, manteve por muitos anos, paralelamente ao exercício da medicina, seu interesse por armas e pela prática de tiro. Isso o levou a frequentar diversos cursos de tiro de defesa no Brasil e de tiro e técnicas policiais no exterior.Em 1983 foi convidado para trabalhar nas Forjas Taurus S.A., atividade que exerceu até Julho de 2014. Como funcionário do Estado do Rio Grande do Sul, devido ao seu currículo na área policial, foi cedido pela Secretaria da Saúde à Secretaria de Segurança para trabalhar como professor de armamento e tiro policial. Em razão disso, atuou na Diretoria de Ensino da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, onde idealizou e oportunizou o curso para instrutores de tiro. Na Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, foi professor e coordenador da disciplina de armamento e tiro da Acadepol/RS, tendo adequado o currículo dessa área às necessidades da época, ampliando sua carga horária para 200 horas/aula e 1000 (mil) tiros por aluno. Com a notabilização de seus conhecimentos, principalmente no meio policial, passou a ministrar cursos para a formação e o aperfeiçoamento de instrutores de tiro policial em outras partes do Brasil. Em 1991, ao retornar de cursos na polícia norte-americana, trouxe a novidade do calibre .40 lá adotado. Passou a divulgar essa ideia, visando a substituir o calibre 38 então utilizado pela polícia brasileira. Em razão disso, foi convidado pelo Governo do Estado do Paraná para integrar o grupo Armas do CODESUL, onde iniciou oficialmente a apresentação do calibre .40. Em 1996, a convite da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, representou este Estado no grupo Armas do CODESUL, quando defendeu as vantagens do calibre .40, em comparação ao 38, para a atividade policial, por ocasião da reunião do CODESUL, quando então foi aprovado o uso do calibre .40 pelas polícias do CODESUL.Foi convidado para ministrar cursos para grupos especiais do Exército e da Aeronáutica nacionais.Igualmente, ministrou cursos de aperfeiçoamento de policiais em outros países, como Cingapura e Argélia. Seus conhecimentos renderam-lhe o convite para participar como Colaborador do livro Balística Forense Aspectos Técnicos e Jurídicos, de autoria de Domingos Tocchetto, onde assina um de seus capítulos. (Texto informado pelo autor)